quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Um brasileirinho que me encanta!



                   Hoje é dia de fazer um comentário sobre esse garotinho que me conquistou com essa tirinha que li dele! Foi amor à primeira leitura!
                Ele é o Armandinho. Para os mais íntimos, Dinho!
             A família de Dinho é composta por alguns personagens fixos. A sua irmã é a Fê, seus pais são representados apenas pelas pernas e o sapo, seu bichinho de estimação.
               O seu criador se chama Alexandre Beck! Ô homem criativo!                                       Em uma entrevista, seu autor comentou que sua intenção principal " não é fazer humor - apesar de ele conseguir isso também - mas suscitar reflexões e discussões de assuntos importantes, como a preservação da natureza e os preconceitos da sociedade, por exemplo. As metáforas e os jogos de palavras estão sempre presentes nas historinhas do menino e ajudam, de forma leve e despretensiosa, a alcançar esse objetivo."
          Segue alguns trechos de uma entrevista concedida por Alexandre, ao site Enredo Conteúdo Criativo.
              
                 Em 2009, por obra do acaso e do curto prazo de criação, nascia o menininho ainda sem nome que, meses mais tarde, tomaria o lugar da República e passaria a se chamar Armandinho, batizado por uma leitora, que justificara dizendo que o personagem estava sempre “armando alguma coisa”. Entre as tantas sugestões de nome recebidas pela redação do jornal, esta foi a que mais agradou o autor, porque além do nome, poderia usar o apelido, Dinho. “Eu gosto de nomes curtos e o apelido me facilitaria quando precisasse de espaço nas tiras”, conta. A seguir, você confere uma entrevista com Beck, contando mais sobre criador e criatura.

ENREDO CONTEÚDO CRIATIVO - Há quanto tempo você criou o Armandinho? Ou seria “concebeu” a palavra certa? De onde surgiu essa ideia?
ALEXANDRE BECK - O Armandinho praticamente apareceu “no susto”, em 2009. Na ocasião eu fazia tiras com outros personagens para um jornal, quando me pediram três tiras para ilustrar uma matéria sobre economia familiar, pais e filhos, que seria publicada no dia seguinte. Não havia tempo e meus personagens não se encaixariam na proposta da matéria. Para resolver o problema – e não negar o pedido da redação – usei o desenho de um menino que tinha pronto, de um outro trabalho. Risquei pares de pernas para representar seus pais e fiz as tiras. Seis meses depois troquei os personagens que fazia por este, que depois veio a se chamar Armandinho.

ECC - Por que um sapo de estimação ao invés de um cão ou gato?
AB - Estimar vem de gostar. O personagem e eu estimamos pessoas e animais. Tenho minhas críticas em relação a ser “dono” de outro ser, ter o outro como propriedade. O sapo é amigo, por assim dizer, do Armandinho. Ele apareceu por acaso, em uma sequência de tiras, e acabou ficando. É interessante, porque posso com ele trabalhar preconceitos, abrir possibilidades e linhas de pensamento.

ECC - Você acredita que pra mudar o mundo a gente precisa criar Armandinhos de carne e osso?
AB - O mundo está sempre mudando, por ação ou omissão de cada um de nós. Nos cabe parar pra refletir e perceber o que queremos e para onde estamos indo. Tenho encontrado muitos e muitos “Armandinhos” de carne e osso de todas as idades por aí. E sei que há muitos mais, prestes a despertar.
        
http://www.enredoconteudocriativo.com.br

              São já muitos livros publicados e adquiri-los não é perda de tempo e dinheiro. A leitura agrada tanto a crianças, adolescentes, jovens quanto adultos.































2 comentários:

  1. Muito legal!
    Adoro as tirinhas do Armandinho!

    ResponderExcluir
  2. Ele é um garotinho bem bacana mesmo, assim como você! Bjim, Isadora Bianchi!

    ResponderExcluir

E aí, quer comentar?