segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O chiclete embaixo da carteira é culpa de quem?


             Não dá mais para esconder. A educação no Brasil está mesmo de mal a pior. Nossos estudantes brasileiros lideram o ranking de indisciplina na sala de aula, conforme um relatório da Organização para cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). E o resultado todos nós já sabemos. O mau comportamento estudantil prejudica a aprendizagem, a absorção de conteúdos.
                No ano de 2014,  a mesma organização fez uma pesquisa  com mais de 100 mil professores e diretores de escola  de 6º ano 9º anos e ensino médio. A conclusão foi a de que o Brasil também lidera o topo no ranking de violência no ambiente escolar. Em uma entrevista ao site da BBC Brasil, Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e mediação de progressos em educação da OCDE, comentou que "a escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos."


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Seu filho deve aprender que não é o centro do mundo , do blog Tudo sobre minha mãe, por Fabiana Santos

           Hoje abri um face e acabei clicando numa postagem que me direcionou para um blog que ainda não conhecia. Ele se chama /tudosobreminhamae.com/


            Há nele uma entrevista com um pediatra chamado Daniel Becker. Eu simplesmente fiquei radiante ao perceber que o meu pensamento sobre criação de filhos não é única. Há mais gente que pensa semelhante a mim. Muito bom!

           Estou colocando aqui a entrevista que tirei desse blog. Atenção: Esse material é todo do Blog Tudo Sobre Minha Mãe. Decidi compartilhar aqui como uma forma de homenagear este blog por tão interessante entrevista! As honras e os créditos são todos para o criador dessa página virtual.




O pediatra Daniel Becker é o criador da Pediatria Integral: um conceito de que a criança precisa ser vista de forma mais abrangente. Não é apenas tratar e prevenir doenças, mas cuidar do bem estar emocional, social e até espiritual da criança e da família. São 20 anos de experiência de consultório no Rio de Janeiro. Formado pela UFRJ, ele é especialista em Homeopatia e mestre em Saúde Pública. Médico do Instituto de Pediatria da UFRJ, ele foi pediatra da Médicos sem Fronteira em campos de refugiados na Ásia e fundador de uma ONG, o CEDAPS, Centro de Promoção da Saúde, com atuação em comunidades carentes. 
Becker é um apaixonado pela profissão e conta que ao olhar sua trajetória se diz satisfeito pelas escolhas que fez. Ele é separado, pai de dois filhos, um menino de 17 anos, roqueiro, e uma menina de 20 anos, psicóloga. “Eles são muito bacanas. Tenho muito orgulho deles”, diz o médico. Com tantos compromissos, entre palestras e consultas, ele abriu gentilmente um espaço na agenda para responder às minhas perguntas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Cedo ou tarde... E as nossas descobertas!


              Talvez cedo, talvez tarde, não sei qual o momento do clique; mas chega um dia em que você percebe que toda a correria que você vive não vale assim tão a pena!
              Descobre que se empenhar no trabalho é muito importante, porém se matar por ele, virar madrugadas, perder fins de semana não lhe vai trazer benefício algum.
              Percebe que o tempo que você passa olhando a telinha de um celular é tão sem importância, porque a maioria das mensagens que estão ali não são destinada para o seu bem-estar, o seu crescimento físico, mental ou emocional.
               Compreende que poucas as pessoas que estão ao seu redor que são  mesmo especiais, têm o seu valor, fazem realmente bem para você.
                 Chega à conclusão de que precisa ouvir mais música e menos reclamações, ouvir mais os pássaros e menos o som da TV, ouvir mais a voz de sua família e menos a voz dos que lhe influenciam.
               Descobre que a ansiedade pelo dia de amanhã, pelo próximo mês, Natal, Ano Novo não resolverá em nada. O que virá, virá. E somente alguns acontecimentos você poderá evitar. Contudo, o que tiver de acontecer, vai acontecer, não importe o quanto você lute contra.
                Analisa que muitas de suas escolhas não eram tão importantes assim. Você poderia ter dado mais valor a outras.  E percebe também, que a maioria delas trouxeram para sua vida ou alegria, ou desgosto.
               Um dia você concretiza que os seus maiores amigos são Deus e você mesmo. Vê que, se você escolheu os sábios ensinamentos das Escrituras e os colocou em prática, não há o que temer. A colheita é sempre proporcionar ao que você semeou.
                  Entende que a maior herança que deixa para o mundo não é a material, mas a do seu caráter e o reflexo dele em suas ações.
                Um dia , cedo ou tarde, você descobre que a vida não é tão complicada assim. Na verdade, somos nós que a complicamos.
                 Talvez... se a descoberta foi feita cedo, ainda há chance de ver o sol se pôr, ver a chuva cair, ver o sorriso das crianças, ouvir o idoso, ler um bom livro, viajar e conhecer novos horizontes, amar e servir aqueles que precisam de você!
                   Talvez... se a descoberta foi feita tarde, ainda há uma chance, uma pequena chance... de se arrepender e escolher viver os poucos dias que resta em paz consigo mesmo, com a família e com Deus! 

                      

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Para que tanta Ritalina, Rivotril, Gardenal nas escolas?





Tudo bem, sou um pouco leiga sobre o assunto, mas me assusta a quantidade de crianças que são diagnosticadas com algum tipo de distúrbio e/ou transtorno e passa a ir para escola acompanhada de um rótulo e de um remédio.

A sensação é que a maioria de nossas crianças veio com defeito de fabricação ou desenvolvimento e que, agora, precisam de alguma droga química para fazer parte de um mundo "normal"! Será bem assim?

A verdade é que os adultos crescem, os adultos viram robôs e passam a pensar que as crianças também precisam ser assim... E dá-lhe "comprimidinhos"!

Diálogo adaptado


E é isso a que a comunidade escolar, principalmente, professores assistem todos os dias. Crianças sonolentas, crianças lentas, crianças indispostas tentando ser adequar-se aos padrões da moderna modalidade de aquisição do conhecimento.

E como é essa modalidade? Ela é uma tempestade de informações que vêm sendo obrigatoriamente inseridas na mente das crianças, sem que elas tenham tempo para digerir tudo, refletir sobre o que se aprendeu, analisar as verdades, os pontos críticos, perceber o que para ela é ou será útil ou não. E a consequência dessa enxurrada de informações é devolvida para o professor , para o coordenador, para o diretor  em forma das seguinte perguntas?

_ Por que mesmo eu tenho que estudar isso?
_ Quando vou usar isso  na vida?
_ Vamos fazer uma aula diferente hoje?

O que de fato esses questionamentos traduzem numa linguagem real é: Quando eu poderei agir como uma pessoa normal? Quando eu poderei fazer o que a minha idade sugere que eu faça? Por que eu preciso apresentar tanto resultado, tantas notas, tanto orgulho para os meus pais? Por que não posso usar o meu cérebro mediante à capacidade que ele tem? Por que não posso aprender no ritmo do meu crescimento fisiológico e neurológico?  Por que eu tenho que seguir o ritmo dos meus coleguinhas e não o meu?

Não sei não, mas acho algo muito estranho essa história de tantas crianças precisarem levar laudos para as escolas e tomar tantos remédios! Essa pulga insiste em não sair detrás da minha orelha!


Não é tão estranho para você também não?



Falaremos mais sobre esse assunto! Quem sabe um dia a pulguinha resolva ir embora!

Kézya Cristhina