sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Crônica da Generosidade

                         

                 Era uma vez...
             Em uma cidade pequenina, não tão valorizada assim por conta de sua extensão populacional, existia uma família que sempre se esforçou para ser gente de bem.
             O pai e a mãe, mesmo com as poucas condições de vida que tinham, faziam o possível para ensinar aos filhos respeito ao próximo, bondade, obediência, retidão e muitas outras virtudes já esquecidas em muitas pessoas.
               O fato é que os filhos foram crescendo, tomando um rumo para suas vidas, mas não perderam os bons ensinamentos dados por seus amados pais. Eles se tornaram também pais e mães de famílias felizes.
             Porém, não se interessa contar nesta história sobre os filhos. Os personagens principais são o pai e a mãe. Como é sempre comum, conduzir uma família nem sempre é fácil, principalmente se o dinheiro é contado, se as chances de adquirir bens mais valiosos, fazer viagens interessantes, dar lindos presentes aos filhos, comer em restaurantes refinados não fazem parte das opções da vida dessas pessoas.
              Embora houvesse muitos obstáculos, esses simples pais conseguiram dar aos seus filhos não aquilo que materialmente é valorizado, mas encucaram neles o dever de ser homem e mulher de valor, de adorar e servir ao Criador não por aquilo que Ele provê, mas por aquilo que Ele É, independente das circunstâncias.
             E qual é o desfecho de tudo isso? Aquele que busca fazer o bem, recebe o bem de volta  e não só isso, mas muito mais do que se pode pedir ou imaginar. As escolhas dos pais para a vida de seus filhos foram retribuídas.
             Dias, semanas e anos se passaram, e esse casal colhe ainda frutos de suas ações plantadas com generosidade na vida de seus filhos e das pessoas que os rodeiam. Ele pode escolher o seu destino e viajar em paz, porque sabe que sua prole sabe se cuidar. Ele pode fazer festa, já que têm a clara certeza de que pessoas estarão ali para celebrar com ele qualquer vitória, qualquer alegria, qualquer situação, seja ela especial ou não.
             Os dias já são muitos na existência desse pai e mãe. Muitas tempestades já viram e viveram. Muitos desertos já atravessaram. Contudo se percebe nessa dupla "comum", a presença da grande mão abençoadora do Pai Celestial sobre sua vida.
              E o final feliz é por que agora, esse homem e essa mulher só vivem para saborear os bons frutos de tudo que foi plantado ao longo da vida?
          Não! Eles agora têm mais razões para continuar sendo generosos! Eles sabem que a generosidade não é uma ação que se faz só enquanto precisa ensinar os filhos sobre a vida. Eles têm consciência de que ser generoso independe de tempo. Eles sabem que a generosidade não é egoísta, mas que ela vai além das quatro paredes e se torna mais  linda ainda quando praticada na vida daqueles que não se prendem por laços sanguíneos ou por gratidão por algo feito anteriormente.
               Esse papai e essa mamãe são generosos porque sabem que as muitas virtudes devem ser não um acessório, mas um pedaço de tecido indispensável no vestuário daqueles que receberam o dom gratuito da vida.
                 E uma nova pergunta surge. Essa história não é de muito, muito tempo atrás? 
                 Não! 
            Essa história, acredite, é bem atual! Existem neste mundo, pessoas que estão dispostas a viver e praticar algumas ações preciosas que foram perdidas com o tempo! Há gente que, verdadeiramente, ainda quer se à imagem e semelhança do seu Criador!


                Lembrai-vos: “aquele que pouco semeia, igualmente, colherá pouco, mas aquele que semeia com generosidade, da mesma forma colherá com fartura”.  2 Coríntios 9.6

Kézya Cristhina S. C. Freitas



Minha singela homenagem aos meus INCRÍVEIS pais! Papai e mamãe, amo vocês!
Continuo aprendendo com seus exemplos!


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