Tudo bem, sou um pouco leiga sobre o assunto, mas me assusta a quantidade de crianças que são diagnosticadas com algum tipo de distúrbio e/ou transtorno e passa a ir para escola acompanhada de um rótulo e de um remédio.
A sensação é que a maioria de nossas crianças veio com defeito de fabricação ou desenvolvimento e que, agora, precisam de alguma droga química para fazer parte de um mundo "normal"! Será bem assim?
A verdade é que os adultos crescem, os adultos viram robôs e passam a pensar que as crianças também precisam ser assim... E dá-lhe "comprimidinhos"!
Diálogo adaptado
E é isso a que a comunidade escolar, principalmente, professores assistem todos os dias. Crianças sonolentas, crianças lentas, crianças indispostas tentando ser adequar-se aos padrões da moderna modalidade de aquisição do conhecimento.
E como é essa modalidade? Ela é uma tempestade de informações que vêm sendo obrigatoriamente inseridas na mente das crianças, sem que elas tenham tempo para digerir tudo, refletir sobre o que se aprendeu, analisar as verdades, os pontos críticos, perceber o que para ela é ou será útil ou não. E a consequência dessa enxurrada de informações é devolvida para o professor , para o coordenador, para o diretor em forma das seguinte perguntas?
_ Por que mesmo eu tenho que estudar isso?
_ Quando vou usar isso na vida?
_ Vamos fazer uma aula diferente hoje?
O que de fato esses questionamentos traduzem numa linguagem real é: Quando eu poderei agir como uma pessoa normal? Quando eu poderei fazer o que a minha idade sugere que eu faça? Por que eu preciso apresentar tanto resultado, tantas notas, tanto orgulho para os meus pais? Por que não posso usar o meu cérebro mediante à capacidade que ele tem? Por que não posso aprender no ritmo do meu crescimento fisiológico e neurológico? Por que eu tenho que seguir o ritmo dos meus coleguinhas e não o meu?
Não sei não, mas acho algo muito estranho essa história de tantas crianças precisarem levar laudos para as escolas e tomar tantos remédios! Essa pulga insiste em não sair detrás da minha orelha!
Não é tão estranho para você também não?
Falaremos mais sobre esse assunto! Quem sabe um dia a pulguinha resolva ir embora!
Kézya Cristhina
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